30 de agosto de 2008

A gente ama os bichos né?

Sabe, outro dia eu estava conversando com uns amigos meus e (não me perguntem porquê) eu cheguei à conclusão de que nós, os seres humanos, não gostamos de animais do jeito que acreditamos. A bem da verdade nós até desgostamos deles, tomando certas atitudes que me fazem questionar nossa reais intenções.


Ah, o amor incondicional entre uma criança e seu cachorro. Que lindo.



Não estou falando de vegetarianismo, porque vegetarianismo de cu é rola, acho que ser vegetariano é simplesmente fingir que animais não morrem para serem comidos. Aquele belo bife que está no supermercado não vai voltar a ser uma vaca só porque eu parei de comer carne ? Pois é. Só que não é sobre os comedores de alface que eu quero falar, é sobre nossos queridos amigos, os veterinários.

Veterinários deveriam ser as pessoas que mais amam animais no mundo, tanto que passariam a dedicar suas vidas a cuidar dos magníficos bichinhos indefesos de Deus. Porém, contudo, todavia e no entanto isso não chega a ser uma realidade. Para descobrir isso basta eu citar dois casos aqui.

Situação 1) O indivíduo A cai de um prédio, do quarto andar, bate nos galhos de uma árvore e atinge a grade do edifício antes de atingir o chão, sobre as duas pernas. Sofre graves lesões na coluna além de quebrar as duas pernas. Dentre os aqueles que viram a cena, temos, por sorte, um médico que rapidamente verifica que o acidentado está vivo e toma uma rápida decisão, encaminhar a pobre vítima ao hospital mais próximo.

Situação 2) Neste caso o indivíduo B cai exatamente do mesmo andar, no mesmo prédio e sofre os mesmíssimos ferimentos que nosso indivíduo A. E para sua sorte também, dentre os espectadores de sua queda também havia um médico, que ao vê-lo com vida no chão de concreto do edifício Fulano nº101 toma uma rápida decisão, matar a vítima.

Qual a diferença entre os dois acidentados? O indivíduo B era um cachorro e seu médico em questão era um veterinário. Li um caso parecido com a situação 2 a algum tempo atrás e ele me trouxe esse pensamento à cabeça. Porque raios um veterinário SEMPRE escolhe sacrificar o maldito bicho? Sério, o cachorro caiu de quatro andares, se fodeu COMPLETAMENTE, mas caralho, com todo o seu esforço ele conseguiu manter acesa sua pequena e gloriosa chama da vida, então o profissional especializado em cuidar de sua vida chega perto dele e decide que o melhor a fazer é mata-lo rapidamente antes que ele possa melhorar dos ferimentos e voltar a viver de uma maneira digna. Puta sacanagem do caralho, se eu fosse o tal cachorro teria ficado muito puto, nem tanto com fato de estar sendo assassinado e sim pelo fato de que eu havia lutado pra sobreviver à queda...

Claro que sempre vão chegar uns caras pra dizer que "Isso é pra aliviar a dor do pobre animalsinho, pois nada poderia ser feito para ajuda-lo". Balela, se isso fosse uma verdade aceita e real o médico da situação 1 teria tomado a mesma decisão com seu acidentado, puxado uma pistola e estourado os miolos do sobrevivente, mas ele fez isso? Não. O cara não iria ter um destino melhor que o do cachorro, provavelmente iria viver numa cadeira de rodas, ou até com a ajuda de aparelhos, se a queda fosse realmente muito ruim o cara provavelmente viveria num estado semi-vegetativo, talvez até pedindo pela eutanásia, mas alguém iria fazê-la?Não. E porquê? Por que ninguém tem o direito de tirar a vida dos outros. Engraçado isso ?

No fundo todo mundo sabe que o veterinário escolheu matar o cachorro porque ninguém vai ter saco de cuidar de um cachorro paraplégico e seqüelado, nem mesmo o nosso nobre veterinário. Nessa hora é que a verdade escrota aparece, a de que todo mundo adora bicho, desde que eles estejam felpudos e saudáveis, ou nos reservem algum traço de rentabilidade, caso o bicho tenha algum problema mais sério as pessoas já arranjam uma desculpa para se livrarem do bicho e comprarem um mais novo e mais saudável.

Pode parecer exagero, mas no fundo acaba sendo isso mesmo. Com raras excessões a maioria dos seres humanos é incapaz de valorizar a vida de outro ser vivo da mesma maneira com a qual valoriza a de um semelhante e isso é bastante óbvio, afinal o instinto de preservação da espécie é isso mesmo e eu acho que não há nada de errado nisso. Eu só acho escroto algumas pessoas fingirem o contrário, dizendo que não comem carne, que não usam maquiagem ou que jamais na vida iriam fazer mal a um animal.

E não venham me dizer que eu odeio bichos, tenho um cachorro de 13 anos de idade que eu adoro, mas eu sei que se acontecesse alguma merda com ele, o nosso amigo veterinário iria, sem remorso nenhum matar meu bichinho, com o meu consentimento.


Vaca, o bife que rumina.

Escroto não é? É assim que somos nós.

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28 de agosto de 2008

Cotidiano Olímpico

Quando eu estava sem computador me concentrei em fazer coisas que normalmente não faço, como assistir televisão, por exemplo. Sim, porque eu não divido meu tempo como um nerd normal, no sistema: computador, tv, estudo, tv de novo e mais um pouco de pc só pra desencargo de consciência. Não, meu sistema biológico exige que eu durma o MÁXIMO possível, isso significa que eu tenho que excluir alguma coisa da lista, como eu já havia substituído estudo por dominó/cachaça/coçar-meu-digníssimo-saco sobrou-me excluir televisão das minhas atividades diárias para que eu tivesse mais tempo para dormir. Claro que isso significa que meus dias rotineiros acabam ficando muito pouco movimentados, mas quem liga? Finais de semana existem pra isso mesmo.

Só que, com o computador fora de minha vida, eu precisei fazer alguma atividade sedentária (paradoxo é o que há!) então sobrou-me a televisão. É incrível como a televisão realmente vicia, faz você se apegar a coisas que você simplesmente não dá a mínima, eu mesmo cago e ando pro esporte de um modo geral, sei que muita gente paga metros de pau pra um salto em altura aqui e um arremesso de martelo ali, mas eu simplesmente não dou a mínima pra essas porras. Gosto de futebol, assisto vôlei quando o Brasil está na final e curto um pouco de vela por que já pratiquei quando era moleque (fica pra outro post essa história), o resto é resto mesmo, então vieram as olimpíadas.

Já posso até sentir toda a empolgação que o Badminton provoca nos espectadores.

Foi impressionante como eu simplesmente me apeguei à rotina de chegar na faculdade, assistir a aula quase até o final, responder a chamada e perder um pedaço da aula seguinte, assistindo o esporte aleatório que o Brasil estivesse praticando naquele dado momento, eu assisti Hipismo, bicho, HIPISMO, quem caralhos assiste hipismo no Brasil? Ninguém! Acho que nem mesmo os cavaleiros e amazonas se dão ao trabalho de assistir as provas dos outros, eles só devem ir lá, dar uns pulinhos e voltar pra casa. O fato é que eu me tornei um fã de esportes no período em que estive sem pc. Nesse tempo em que estive vendo as peripécias do esporte nacional não pude deixar de questionar a inumanidade de Michel Phelps e, principalmente, Usain Bolt.

Claro que Phelps é um absurdo, uma fenômeno, etecetera e tal. Claro que o sujeito ganhou oito bolachas douradas e quebrou duzentos e setenta recordes mundiais em menos de dez provas, mas caramba, sou só eu que acho que o Usain Bolt é a coisa mais impressionante que já apareceu nessas paradas esportivas? Sério mesmo, o cara fez o que ninguém nunca tinha feito antes (assim como o Phelps) com o adendo de ser uma figura escrota DEMAIS. Acho que se formos comparar em nível de atleta, os dois estão exatamente no mesmo patamar, a diferença é que Phelps tem adversários que por um infímo momento desafiam a sua hegemonia imoral, ao contrário do Bolt, que não tem nenhum adversário em nenhuma prova que disputou.

Imagina um negão desse correndo atrás de você querendo comer seu cu. Me cago de medo só de pensar numa hipótese dessas...

Só que a parada mais interessante que eu achei nesse lance de olimpíadas é que esses caras imorais parecem estar apontando o dedo na sua cara e dizendo "Tá vendo mermão?! Eu sou um ser humano como você, só que MUITO MAIS FODA! E sabe por que? Por que eu me esforcei pra isso" e isso acaba sendo um puta incentivo prum sedentário, escroto e vagabundo como eu. Tanto que me fez levantar a bunda da cadeira e fazer alguma coisa.

É, parece que perder o computador por uma semana realmente me foi útil, hoje meu horário cotidiano mudou para: computador, dormir, dominó/coçar-meu-querido-saco, computador de novo e fazer alguma atividade suativa, MILAGRE CARALHO!

Deve ser isso que chamam de espírito olímpico. E olha que as olimpíadas já acabaram faz pelo menos uma semana...

E sim, texto mais curto que o de costume, foda-se =3

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24 de agosto de 2008

Sobre Ornitorrincos e Vergonha de ter um Blog

Pois é, meu computador novo finalmente chegou e eu nem preciso dizer que estou tendo orgasmos nerds com ele. Não só pela configuração absurdamente melhor que a do meu antigo, como também pela ausência de bizarrices. Falando nisso, eu queria, antes de prosseguir com o post, mandar um obrigado pro Cabiduria, que perdeu um dia da própria vida arrumando meu PC recém chegado. Olha lá, valeu mesmo brou.

Só que não foi só pra isso que eu resolvi escrever hoje. Eu pretendia escrever só segunda feira, sacumé, a gente fica uma semana sem escrever, ai bate aquela preguiça, dá-se uma procastinada e... Você fica gordo de novo. Não é exatamente o que aconteceu, mas acredito que vocês tenham sacado a analogia. Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje é a lição mais importante que um ser humano deve aprender. E olha que quem nos passa essa lição é uma formiguinha sacaneadora de cigarras, hein. Então resolvi que, como eu tinha tempo livre hoje eu poderia escrever um post sobre qualquer coisa. Muito bem, vamos lá então.

Outro dia eu estava lendo meus comentários e me lembrei de um que recebi faz pouco tempo no post sobre Crianças:



Isso me chamou a atenção por alguns motivos, um deles foi a inevitabilidade (palavra nova pro meu Brasil) de um Blog acaba tornando-se um diarinho homossexual do sujeito. É meio difícil pra alguém escrever um texto por dia sem que acabe adicionando MUITO das suas próprias opiniões, mas do que isso até, as suas próprias experiências. O ser humano gosta muito de basear suas afirmativas na vivência e eu não sou diferente. Por isso eu acho meio estranho quando alguém reclama que um Blog está se tornando "pessoal demais" e tal, porém esta não foi a principal coisa que me chamou atenção no comentário.

O principal motivo que me levou a fazer este post baseado no comentário foi o pensamento "Caralho eu faço um DIÁRIO BAITOLAU e o torno PÚBLICO, eu n deveria me envergonhar disso?". Porra, vamos ser sinceros, você escrever alguma coisa sob sua própria perspectiva já é difícil, mas escrever isso para que um grupo de pessoas leia é pior ainda. Eu particularmente sou uma pessoa que tenho agonia de muitas das minhas idéias, acho radicais demais, abusivas demais e por muitas vezes, esquisitas demais, para serem divulgadas ao mundo. Só que ao invés deu soca-las na minha cabeça e fingir que sou um maluco normal, eu resolvo dividir minhas aloprações com qualquer um que bata os olhos nesses textos. Não dá pra ser mais escrachado do que isso.

A coisa mais degradante do Blog é o fato de que você inevitavelmente vai mostrar para as pessoas quem você é, se não de uma forma completa, mas pelo menos algumas de suas facetas e isso, pelo menos para mim, é meio perturbador. Nem todo mundo quer que os outros descubram quem você é de verdade. A bem da verdade ninguém quer. Todo mundo tem um lado escroto na cabeça, que tenta esconder dos outros, eu tenho, você têm e a sua mão, ora veja só, tem também. Só que quando você escreve ou faz qualquer coisa na qual você tenha que deixar marcada a sua pessoalidade, você acaba deixando um "pedaço" seu naquilo. No caso dos textos a parada é mais flagrante ainda, afinal você vai estar enchendo linhas e mais linhas sobre alguma coisa que se passa na sua cabeça de acordo com a sua visão e será julgado por aqueles que leram o seu texto.

É meio esquisito você sair pela rua e imaginar que alguém está te olhando e pensando "Cacete, como é que um animal desses quebra os dentes BEBENDO" ou então "Pseudo-intelectual de merda... Isso é um Nerd!" e é essa uma das sensações de ter um blog, ou escrever um livro, ou divulgar desenhos seus. São coisas muito pessoais e que na maioria das vezes vem carregadas da insegurança da pessoa que as fez. O medo da desaprovação ou de "Ser esquisito" ou de que haja alguma coisa de errado com você assola muita gente.

Então por que eu simplesmente não deletei os posts, apaguei o blog e fingi que nunca escrevi na internet na minha vida? Por que no fundo, eu não ligo. Parece besteira eu escrever três parágrafos falando de uma coisa pra depois escrever um "Eu não ligo", mas é que é meio por aí. Perder a capacidade de se importar com a maneira com que os outros o julgam é uma coisa bem interessante que eu venho aprendendo a ter. Aquele lance do "Ligue o Foda-se" mesmo. Eu comecei o Blog por que eu cheguei a conclusão que, se um colega meu da faculdade me parar e disser "Puta merda, você é um babaca! Você tem um Blog e você odeia crianças!" eu vou olhar pra ele e dizer "Belessa Cápião!" e sair por aí feliz da vida. Não eu não me tornei idiota, só descobri que eu me importo mais comigo do que com os outros.

Acho que as pessoas têm que parar de ter medo de que haja alguma coisa de errado com elas. Elas deveriam saber que de fato TEM ALGUMA COISA DE ERRADO COM ELAS e isso é uma coisa boa pra caramba.

E olhando pra esse texto, deu pra ver que ele ficou muito mais Diarinho do que todos os meus outros, mas este foi uma grande exceção. Meu próximo post provavelmente vai ser falando mal de alguma coisa ou escrotando com as putarias que a vida faz conosco, então não se preocupem.

E caso você tenha odiado o post eu vou botar aqui uma foto de um ornitorrinco, para que no final das contas a leitura tenha valido a pena:

A piada de Deus mais engraçada de todas, mas fala sério, ele não é uma fofura? =3

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20 de agosto de 2008

Pra n dizerem que eu desisti do Blog...

...Vou colocar alguma coisa aleatória e que me fez rir hoje no msn:

Motta diz:
caraio
Motta diz:
eu tenho um novo heroi
Motta diz:
soh n ponho um poster do usain bolt no meu quaro
Motta diz:
pq acgo isso mto gay
Motta diz:
mas o cara
Melo diz:
seria TYSON GAY
Motta diz:
eh MUITO FODA
Motta diz:
LOL
Motta diz:
LoLOLlolOlOLOlOlOLol

E sim, tem um monte de erros de português, mas caralho, eu estava conversando no msn ¬¬.

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Levei quinze minutos pra arrumar ESSA PORCARIA DE POST NOJENTO. Entenderam por que eu não escrevo pra vocês por aqui?

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16 de agosto de 2008

Agora de maneira oficial

Eu comentei pelo Twitter pelo menos umas trezentas vezes, mas como ainda tem gente que não olha pra ele eu decidi fazer um comunicado mais oficial aqui.

Meu computador quebrou, fudeu-se, acabou, obliterou-se e etc. Como resultado disso sobrou-me em casa o laptop da minha mãe e mais nada. Como eu simplesmente odeio digitar em teclado de laptop e o dito cujo não está sempre disponível para mim (sem contar o fato de não ter NADA nele...) a edição do blog fica extremamente complicada por ele...

O resultado? Sem blog até eu adquirir uma nova máquina destruidora de vidas, também conhecida como computador. Isso deve se dar até a semana que vem.

E antes que alguém possa perguntar "Então como você está postando isso?" eu responderei: Estou na casa da mina tia, mas vão tomar no cu, não vou vir aqui todos os dias pra escrever no blog. E depois de me despedir com essa típica demonstração de falta de educação, eu vou-me. Até daqui a mais ou menos uma semana, espero que só alguns de vocês morram.

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10 de agosto de 2008

Crionças

Quem nunca inventou uma história à respeito de um coleguinha nos seus áureos tempos de escola? Se você nunca o fez pode considerar-se um fraco, um mole e um zé mané. Eu mesmo me lembro de já ter inventado que um certo amigo meu havia introduzido um tubo de desodorante (daqueles Roll-on) em seu devido orifício anal. Claro que a história nunca aconteceu, mas ela tomou um grau de veracidade impressionante, até ligação telefônica de confirmação a história tinha. Obviamente este é o tipo de coisa que eu não faria hoje em dia, mas eu não exatamente me arrependo, era coisa de crianças oras, sem maldade nenhuma. Nenhuma ? Sei...

Obs: Depois que eu terminei o texto me falaram que essa intro tinha sido copiada do KiD do HBD, mesmo não tendo sido, deixo o link aqui pra quem quiser ler o dito texto. Agora, mesmo eu ainda vos amando, vão tomar no cu.


Nunca se deixe enganar, por trás desta fachada de doçura existe um ditador nazista pronto para aflorar.


Criança é um bicho escroto, minha teoria é a de que crianças são seres perversos cuja sociedade precisa imprimir a maior quantidade de punições possíveis, para lapidar (ou pelo menos amortizar) suas personalidades doentias e cruéis. Crianças ficam amigas umas das outras para foderem com terceiras. Crianças pedem brinquedos para escrotizarem com as outras ("Olha o que meu pai me deu! Pede um pro seu! Ah que pena ele é um pé-rapado e não pode comprar, ?") e, é claro, crianças usam-se de qualquer merda para chantagem emocional. Vai dizer que você nunca teve vontade de arrancar a cabeça daquele moleque que passou o dia te enchendo o saco e no exato momento em que você iria arrancar os intestinos dele o miserável faz beicinho corre pra mãe e choraminga "Manhê, ele quer me bater!". Puta que pariu!

Uma vez minha mãe me disse que não sabia como eu iria ser pai, afinal eu nutro essa repúdia absurda por crianças, mas sabem como é, filho é como peido, a gente só aguenta o nosso. Eu provavelmente vou ser um pai mimador, coruja e babão, mas enquanto isso não acontece, continuarei odiando crianças pequenas e genéricas (afinal sempre existem casos raros e especiais de crianças legais) com a mesma intensidade.

A origem deste desgosto tem diversas fontes, além da constatação natural, feita pela observação do convívio de crianças, somarei isso à uma infância fodida (por motivos que deixarei vocês imaginando por aí, mas adianto logo que eu NÃO fui molestado pelos meus coleguinhas maiores no colégio) e convívio com crianças das mais variadas espécies. Até mesmo me auto-analisando eu chego à conclusão que eu era um escrotinho também. Mesmo as pessoas mais legais do mundo já foram filhas-da-putas consideráveis enquanto crianças. Pare para pensar por alguns segundos só, quantas filhadaputagens você já fez quando era menor? Se o número for menor que três, você não só será canonizado, como também está mentindo para si mesmo.

Acredito que seja por isso que Deus tenha posto no nosso DNA aquela coisa de "proteger as próprias crias" ou o "amor paterno e materno". Para evitar que ao nascerem, os filhos fossem canibalizados pelos próprios pais, num ato de vingança às crianças que estragaram suas próprias vidas. Pelo menos no meu caso, meus filhos irão ter que rezar todos os dias por Deus ter sido tão esperto.

Eu mesmo, devo metade (e olha que isso é MUITA coisa) dos meus traumas escrotos, tiques nervosos e neuras à minha convivência com meus amiguinhos de infância. E acredito que pelo menos noventa por cento dos seres humanos também o façam. Só que não foi só pela minha própria infância que eu cheguei à conclusão de que criança é um bicho safado. Se você observar a convivência de um grupo de crianças durante um dia inteiro você irá perceber que a maioria esmagadora das atitudes por elas feita têm o intuito deliberado de foder com outras cianças, ou com adultos, ou com a propriedade alheia, ou com QUALQUER COISA, se isso direta ou indiretamente. Se não acreditam, façam este exercício de observação. Claro que diante dos pais toda criança é santificável, mas isso é só uma fachada extremamente bem elaborada pelos seus intelectos perversos.

Por essas e outras que eu digo: "Adoro criança. Com fritas e molho madeira."

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7 de agosto de 2008

Vou fazer mestrado em economia

Aulas voltaram, mas olha só, eu continuo postando besteiras aleatórias. Por que isso? Estou aproveitando que meus professores estão só chovendo no molhado e eu ainda não entrei em desespero por ter que ler dezenas de livros em alguns pares de semanas.

Só que eu não vou ficar aqui ocupando o tempo de vocês falando de uma coisa tão desagradável quanto o estudo. Não me venham encher o saco os nerds deste Brasil com aquela ladainha que estudar é muito bom porque "Nos engrandece como indivíduos e amplia nossa capacidade de tornar o mundo um lugar mais decente para se viver.". Vão todos tomar no cu, estudar é ruim pra CARALHO. O que não faz do colégio/curso/faculdade/universidade/qualquercoisa um lugar ruim por tabela, afinal de contas é lá onde você conhece os seus MigUxOs e GaTxinHAs que o acompanharão por um longo período de sua vida. Graças a Deus isso é, normalmente, uma coisa boa.

Desta vez eu vim aqui para vos falar sobre um problema real que vem me afetando cada vez mais e está me tornando uma pessoa de um assunto só. E o assunto é dinheiro, mais especificamente: a falta dele. Como já devo ter dito por aqui, sou um completo inútil quando o assunto é produção econômica, na verdade sou um quase completo inútil, já que tenho a possibilidade de ganhar cerca de CINQUENTA PILAS à cada TRÊS MESES, graças ao meu trabalho quase escravo em meu antigo colégio. Claro que aceitei (e encarei) o trabalho não pelo dinheiro, mas como um hobby remunerado, fica menos humilhante quando eu penso que sou pago para ver playboysinhos e dondocas de quinze para dezessete anos tendo tremeliques e crises de distonia por causa do nervosismo avassalador que os abate.

O problema é que a rentabilidade disso tende à zero e é aí que mora meu problema. Sou obrigado à cuidar do meu carro (nada mais justo, eu sei, mas SEMPRE me disseram que o mundo era injusto... Ele tinha que mudar de estratégia logo comigo?) e não falo só da gasolina que eu gasto, mas também divido as parcelas a serem pagadas com minha tia, com quem comprei o carro em sociedade, só que além disso eu infelizmente me vejo obrigado a viver e esta segunda parte vive competindo com o carro pela minha graninha. Como eu não tenho nem coragem, nem muito menos o direito, de pedir um aumento de mesada para meu pai (já que eu sinto estar atingindo o limite da exploração domiciliar) cheguei à conclusão que só me restam duas opções: Arrumar um emprego ou Procastinar o problema até o limite máximo e aceitável para um ser humano com um mínimo de decência. Confesso que atualmente a segunda opção me parece mol vezes mais interessante do que a primeira, mesmo que com isso eu tenha que negar gastos fúteis extremamente divertidos, como cachaças semanais e etc.

Já estou até fazendo minhas contas e planos de contenção de gastos para conseguir sobreviver o máximo de tempo possível sem ter que aumentar minha própria renda. Os cálculos me indicaram pelo menos mais seis meses de inércia econômica. A continha foi bem simples (até por que se fosse muito complexa, eu, como um bom estudante de direito, iria deixar para lá e ouvir algum disco do Pink Floyd ou do The Mamas and The Papas): juntei meu vasto conhecimento econômico que um período na disciplina me deu e peguei TODOS os meus gastos e dividi por dois, só não dividi a parcela do carro por que isso infelizmente não poderia ser reproduzido no mundo real, olhei para o número obtido e, assim como Deus ao criar o mundo, achei muito bom. O negocio é esse, a gente tem que mandar o número ser aquele e pronto, ele terá que obedecer você. O que (milagrosamente) sobrar deste exercício de contorcionismo monetário será depositado no fundo de meu porquinho, para uma emergência futura. Sagaz, huh?

Para mim isso já foi um motivo a mais para sorrir.

Seria isso um sintoma de vagabundagem crônica? Se for, fudeu. Por que meu futuro como mendigo será brilhante.


-Pods crê brou!

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6 de agosto de 2008

Falar mal é uma arte

Bom, passei alguns dias enrolando vocês descaradamente, mas não foi por maldade. Eu só queria escrever alguma coisa que fugisse do padrão "Falar mal de alguma coisa", já que esse esquema é muito comum e convenhamos, fácil de se fazer.

Afinal de contas não há nada mais fácil (e divertido) do que falar mal de alguma coisa, a mesma situação se repete na confecção de um texto. Simplesmente não há nada mais simples do que escrever alguns parágrafos difamando alguém ou uma coisa aleatória.

E para prová-los que eu não estou balelando sobre o assunto irei dar um exemplo prático disto, farei alguns breves parágrafos falando mal da primeira coisa aleatória que vier na minha cabeça. Um momento para pensar.

Tema escolhido: Finais de filmes.

Carregando texto... Por favor aguardem.

Texto carregado.
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Sabem qual é uma das coisas mais interessantes à respeito de uma produção artística? O fato de como elas podem ser sumariamente destruída somente por um final porco.

Existem dezenas, centenas, talvez até milhares de exemplos dessas situações, não somente no cinema, onde é, com toda certeza, o lugar onde mais facilmente se encontram homônimos para esses casos, mas também é fácil achar livros que foram completamente fodidos pelo final escroto que apresentaram. Um destes livros é o famoso "senhora" de José de Alencar, onde nosso nobre escritor opta, sem pudor nenhum, pela grana fácil ao invés da imortalidade como um gênio ao reatar o casal protagonista do livro. Como já disse um professor de literatura meu (eu não me lembro qual foi, se você ler esta frase e se identificar como autor da mesma, então eu estava falando de você) "José de Alencar poderia ter inaugurado o Realismo, se sagrado um gênio, mudado completamente a literatura de uma época, porém, ao invés disso juntou o casal no final do livro e fez de Senhora só mais um livro romântico" neste caso eu só dar uma risada e pensar "Rá, se fodeu!" Só que aí eu me toco que fora eu que havia passado anos estudando tudo o que esse maldito já havia escrito e também o fato do miserável ter morrido rico. A bem da verdade quem se fodeu fui eu né... Mas vamos com isso.

Além deste exemplo literário não poderia faltar o exemplo mais clássico de todos, os filmes. Filmes têm essa magnífica capacidade de serem destruídos por uma ou duas cenas mal colocadas, e acredito que essa seja a magia da coisa, pois este é o grande desafio de um filme: fazê-lo durar duas horas sem cair na tentação de fazer uma cena horrível que inevitavelmente foderá a película. Lembro-me de um filme que assisti faz pouco tempo na televisão, um suspense/terror chamado "Horas de horror", nada que me criasse muita expectativa à respeito do roteiro, mas melhor do que assistir Alien pela milésima vez no FX. Só que o filme acabou se desenrolando de uma maneira bem interessante: A história de uma psiquiatra que é seqüestrada, junto com seu marido e uma "amiga", por um maníaco que ele havia tratado à muito tempo. O filme segue a linha do terror psicológico, recorrendo aos joguinhos doentios e crueldade excessiva do antagonista, o que me deixou bem interessado no filme. Só que lá pro final (mas bem pro final MESMO) a própria psicóloga começa a ficar meio maluca e sádica e aí o filme desanda loucamente. As cenas ficam desconexas, alucinações se confundem com realidade sem nenhuma distinção a mulher arranca o próprio dedo e PAM! O filme acaba. assim, do nada. Sem explicações, detalhes, dicas, nem aquele climinha de final suspenso ficou, o filme simplesmente foi cortado no meio de uma cena qualquer e o diretor resolveu que aquela era uma boa hora de terminar o filme... Não preciso dizer que eu fiquei puto com essa merda de filme.

Além disso...

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Ops, parece que eu me empolguei e o texto ficou maior do que eu esperava, mas isso acontece por que quando a gente começa a falar mal de alguma coisa, não dá pra parar. É uma coisa completamente compulsiva, você fala mal do jeito que a mulher atuava, então se lembra como as roupas dela eram completamente horríveis e faziam ela parecer uma panaca e putz! Como você poderia esquecer do fato de mesmo sendo cega ela fixar o olhar nas coisas¹. Por isso é tão difícil não escrever falando mal sobre alguma coisa.


-Oe! Eu Sô CEgA MAs EnXErgO! LOlOlloLol! Sacaniei!

Só que eu estava precisando variar um pouco, então o que eu fiz? Fiz um post sobre escrever mal de alguma coisa e ainda escrevi mal sobre ALGUMAS coisas. Bem esperto huh?

Agora vou parar com esta enrolação e criar vergonha na cara para escrever alguma coisa realmente decente da próxima vez. (Ou não)

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¹: Caso você não tenha entendido, simplesmente veja "A Vila" e observe a cega de melhor visão do mundo inteiro.

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5 de agosto de 2008

Twitter xO

Uia, finalmente resolvi usar o Twitter para me poupar tempo. Quando eu qusier escrever uma besteira curtinha ou estiver afim de dar uma desculpa totalmente esfarrapada para não estar postando decentemente, eu simplesmente irei lá na magnífica página do Twitter e escreverei o que me der na telha.

Agora o post de estréia:



Quem quiser acessar, adentre pelo ícone ali do lado, em baixo do "Quem sou eu"

Edit: Como eu sou muito jumento eu não sabia que o Blogger aceitava O twitter numa boa, agora estou mais um passo em direção a ter um Blog tão cheio de traquitanas que será impossível acessar-lo sme uma internet de 2mb...

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3 de agosto de 2008

Tava na balada filhão? "Não pai, tava jogando War"

Certo, quem de vocês já jogou WAR até as SEIS DA MANHÃ? Pois é, eu acabo de fazê-lo, devo dizer q a sensação é semelhante a ter que beber Coca-Cola por doze horas seguidas sem parar, eu adoro Coca-Cola, mas tudo que é demais enjooa e nessa proporção deve até matar...

O resultado dessa Mega-blaster-ULTRA-SuPer-Nerdada foi o fato de eu ter que chegar em minha casa (que fica à uma hora do local da jogatina) quase às sete horas da matina soltando um papo escrotérrimo, sério, eu mesmo não iria acreditar se meu filho chegasse de manhã cedo em casa depois de passar a noite fora, com um papo de "Não pai tava jogando WAR na casa de um amigo". Eu ia imaginar que: ou meu filho se deu bem na balada e não quer falar pra mim, ou ele é viado. Espero que desconfiem da primeira opção.

No final das contas eu não venci o jogo, mas nunca comemorei tanto a vitória de outra pessoa.

Dia completamente deprimente também pelo fato das minhas aulas começarem amanhã, vocês conhecem essa maldita sensação tão bem quanto eu, por isso sei que irão entender meu desânimo em escrever um post quilométrico.

Por hoje é só pessoal! (musiquinha dos Looney Tunes entra agora!)

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1 de agosto de 2008

Oi, posso ser seu fã?

O post de hoje não vai ser tão extenso (bom pra quem é preguiçoso, ruim pra quem não tem nada o que fazer...), mas as idéias andam rareando e as chances de escrever os posts estão cada vez mais difíceis de se achar também. Como eu não quero quebrar a sequência de posts consecutivos irei postar assim mesmo.

Falando em coisas pouco agradáveis, como falta completa de idéias para textos divertidos e extensos, sabem qual é a coisa que mais me dá raiva nesse mundão véio e sem porteira?
Chutar quina de mesa.

Sério mesmo, deve a coisa mais irritante EVER, imagina só, você está lá, feliz da vida indo à cozinha pegar seu pacote de biscoitos preferidos quando, por um lapso, um descuido, uma fatalidade, você acerta o dedo mindinho com toda a força na quina da mesa da sala. Você segura o grito xinga ferozmente aquele maldito objeto inanimado, aperta os dedos dos pés e cerra as mãos e pronto, não há mais anda que você possa fazer. Só que a dor lancinante ainda está lá e não tem mais ninguém pra você culpar pelo acontecido.

Tirando este fato acredito que a coisa mais irritante do mundo são os malditos fãs incondicionais, de qualquer que seja o assunto pelos quais eles sejam fanáticos.Sério, existe coisa mais irritante do que um panaca que não só julga saber tudo o que se há para saber sobre determinado assunto como também jura por Deus nosso senhor que aquilo é a melhor coisa que alguém já fez na história da humanidade?

Fãs incondicionais são em sua grande maioria pessoas que tiveram seu livre arbítrio e sua capacidade de raciocínio carcomidas pelas próprias falácias com as quais defendem seus ídolos. Um fã incondicional força-se tanto a acreditar que o J.R.R. Tolkien é um deus ou que a Hannah Montana é a nova Messias que eles esquecem de cuidar um pouco da própria dignidade. Passam a usar camisas com fotos, não perdem um documentário/show/reportagem sobre o assunto, desperdiçam dias não só pesquisando sobre o assunto, mas também procurado aqueles que possam estar difamando seus astros e bolando maneiras de puni-los o mais severamente possível.

Todo mundo conhece um fã incondicional. Não que eles sejam tão numerosos assim, mas eles são tão evidentes que é impossível você nunca ter visto alguém assim. Aquela menina que só fala em como o o último filme do High School Musical foi simplesmente perfeito, ou aquele cara que não admite de forma alguma que alguém diga que o último CD do Metallica foi chatinho eles são facílimos de se achar. Pessoas que se auto-esteriótipam (se é que exista essa palavra...) e se tornam cartazes ambulantes para seus heróis.

Eu acho essa galera simplesmente insuportável, pois eles não tem NENHUM outro assunto pra tratar com você, a não ser aqueles que invariavelmente envolvam os cabelos da Avril Lavigne, a atitude revolucionária do Paulo Coelho ou a genialidade do Raul Seixas. Essa galera fica ainda mais evidente na internet já que por aqui ninguém pode socar sua fuça quando você escreve "NINGUÉM É, FOI, OU SERÁ QUASE TÃO BOM QUANTO O JIMMY HENDRIX!! NÃO ADIANTA SEUS OTÁRIOS!". Eu poderia entrar em alguma comunidade do orkut agora e procurar por algum relato desses, mas eu tenho certeza absoluta que algum de vocês já se deparou com uma situação dessas. Eu particularmente parei de postar na comunidade do Pink Floyd, já que lá Deus tinha rosto, idade e tocava guitarra, sem contar é claro que sempre que alguém mostrava um disco de alguém tocando as músicas da banda o segundo comentário do tópico era invariavelmente "Legal, mas não chega nem aos pés do Pink Floyd", não duvido que os caras nem sequer tenham ouvido aos discos, na verdade eu tenho certeza, pois acredito que um panaca desses considere uma heresia a Filarmónica Britânica tocar as músicas de Pink Floyd, e não, isso não foi um exagero.

Só que a coisa mais chata de um fã incondicional não é nem de perto isso tudo que eu citei acima. O pior deles é a necessidade de doutrinar todo mundo a adorar seu deus particular. Eu nunca gostei de doutrinadores, nem quando o assunto é religião, acho uma coisa forçada e escrota já que sempre parece que eles estão querendo vender alguma coisa desesperadamente, o que não deixa de ser uma verdade, e caso você não compre sua alma esta fadada a apodrecer no mais profundo martírio por toda a eternidade. Só que a coisa se torna mais imbecil ainda quando a idéia vendida é a que você tem que idolatrar o Justin Timbelake. Todo fanatismo é estúpido, mesmo sendo esse um comportamento natural do ser humano, porém é o fanatismo incondicional que faz um cara escrever dezenas de cartas pro Iron Maiden, encher o quarto de coisas de Star Wars, ou jogar um avião num prédio comercial. Os fanáticos não parecem mais tão inofensivos assim, ?

Claro que um fã dos Jonas Brothers nunca iriam cometer um ataque suicida à Disney ou sei lá o que, mas a incontestabilidade e incondicionalidade com que esse tipo de fã têm pelo seu ídolo é tão assustadora que você chega a pensar que caso seu ídolo um dia resolva dominar o mundo ele fatalmente conseguirá, ou vai chegar bem perto disso.

E sim, eu realmente ponho um fã incondicional de Rebelde no mesmo patamar de um Homem-Bomba.

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