Aulas voltaram, mas olha só, eu continuo postando besteiras aleatórias. Por que isso? Estou aproveitando que meus professores estão só chovendo no molhado e eu ainda não entrei em desespero por ter que ler dezenas de livros em alguns pares de semanas.
Só que eu não vou ficar aqui ocupando o tempo de vocês falando de uma coisa tão desagradável quanto o estudo. Não me venham encher o saco os nerds deste Brasil com aquela ladainha que estudar é muito bom porque "Nos engrandece como indivíduos e amplia nossa capacidade de tornar o mundo um lugar mais decente para se viver.". Vão todos tomar no cu, estudar é ruim pra CARALHO. O que não faz do colégio/curso/faculdade/universidade/qualquercoisa um lugar ruim por tabela, afinal de contas é lá onde você conhece os seus MigUxOs e GaTxinHAs que o acompanharão por um longo período de sua vida. Graças a Deus isso é, normalmente, uma coisa boa.
Desta vez eu vim aqui para vos falar sobre um problema real que vem me afetando cada vez mais e está me tornando uma pessoa de um assunto só. E o assunto é dinheiro, mais especificamente: a falta dele. Como já devo ter dito por aqui, sou um completo inútil quando o assunto é produção econômica, na verdade sou um quase completo inútil, já que tenho a possibilidade de ganhar cerca de CINQUENTA PILAS à cada TRÊS MESES, graças ao meu trabalho quase escravo em meu antigo colégio. Claro que aceitei (e encarei) o trabalho não pelo dinheiro, mas como um hobby remunerado, fica menos humilhante quando eu penso que sou pago para ver playboysinhos e dondocas de quinze para dezessete anos tendo tremeliques e crises de distonia por causa do nervosismo avassalador que os abate.
O problema é que a rentabilidade disso tende à zero e é aí que mora meu problema. Sou obrigado à cuidar do meu carro (nada mais justo, eu sei, mas SEMPRE me disseram que o mundo era injusto... Ele tinha que mudar de estratégia logo comigo?) e não falo só da gasolina que eu gasto, mas também divido as parcelas a serem pagadas com minha tia, com quem comprei o carro em sociedade, só que além disso eu infelizmente me vejo obrigado a viver e esta segunda parte vive competindo com o carro pela minha graninha. Como eu não tenho nem coragem, nem muito menos o direito, de pedir um aumento de mesada para meu pai (já que eu sinto estar atingindo o limite da exploração domiciliar) cheguei à conclusão que só me restam duas opções: Arrumar um emprego ou Procastinar o problema até o limite máximo e aceitável para um ser humano com um mínimo de decência. Confesso que atualmente a segunda opção me parece mol vezes mais interessante do que a primeira, mesmo que com isso eu tenha que negar gastos fúteis extremamente divertidos, como cachaças semanais e etc.
Já estou até fazendo minhas contas e planos de contenção de gastos para conseguir sobreviver o máximo de tempo possível sem ter que aumentar minha própria renda. Os cálculos me indicaram pelo menos mais seis meses de inércia econômica. A continha foi bem simples (até por que se fosse muito complexa, eu, como um bom estudante de direito, iria deixar para lá e ouvir algum disco do Pink Floyd ou do The Mamas and The Papas): juntei meu vasto conhecimento econômico que um período na disciplina me deu e peguei TODOS os meus gastos e dividi por dois, só não dividi a parcela do carro por que isso infelizmente não poderia ser reproduzido no mundo real, olhei para o número obtido e, assim como Deus ao criar o mundo, achei muito bom. O negocio é esse, a gente tem que mandar o número ser aquele e pronto, ele terá que obedecer você. O que (milagrosamente) sobrar deste exercício de contorcionismo monetário será depositado no fundo de meu porquinho, para uma emergência futura. Sagaz, huh?
Para mim isso já foi um motivo a mais para sorrir.
Seria isso um sintoma de vagabundagem crônica? Se for, fudeu. Por que meu futuro como mendigo será brilhante.
O problema é que a rentabilidade disso tende à zero e é aí que mora meu problema. Sou obrigado à cuidar do meu carro (nada mais justo, eu sei, mas SEMPRE me disseram que o mundo era injusto... Ele tinha que mudar de estratégia logo comigo?) e não falo só da gasolina que eu gasto, mas também divido as parcelas a serem pagadas com minha tia, com quem comprei o carro em sociedade, só que além disso eu infelizmente me vejo obrigado a viver e esta segunda parte vive competindo com o carro pela minha graninha. Como eu não tenho nem coragem, nem muito menos o direito, de pedir um aumento de mesada para meu pai (já que eu sinto estar atingindo o limite da exploração domiciliar) cheguei à conclusão que só me restam duas opções: Arrumar um emprego ou Procastinar o problema até o limite máximo e aceitável para um ser humano com um mínimo de decência. Confesso que atualmente a segunda opção me parece mol vezes mais interessante do que a primeira, mesmo que com isso eu tenha que negar gastos fúteis extremamente divertidos, como cachaças semanais e etc.
Já estou até fazendo minhas contas e planos de contenção de gastos para conseguir sobreviver o máximo de tempo possível sem ter que aumentar minha própria renda. Os cálculos me indicaram pelo menos mais seis meses de inércia econômica. A continha foi bem simples (até por que se fosse muito complexa, eu, como um bom estudante de direito, iria deixar para lá e ouvir algum disco do Pink Floyd ou do The Mamas and The Papas): juntei meu vasto conhecimento econômico que um período na disciplina me deu e peguei TODOS os meus gastos e dividi por dois, só não dividi a parcela do carro por que isso infelizmente não poderia ser reproduzido no mundo real, olhei para o número obtido e, assim como Deus ao criar o mundo, achei muito bom. O negocio é esse, a gente tem que mandar o número ser aquele e pronto, ele terá que obedecer você. O que (milagrosamente) sobrar deste exercício de contorcionismo monetário será depositado no fundo de meu porquinho, para uma emergência futura. Sagaz, huh?
Para mim isso já foi um motivo a mais para sorrir.
Seria isso um sintoma de vagabundagem crônica? Se for, fudeu. Por que meu futuro como mendigo será brilhante.