29 de setembro de 2008

Fudeu GERAL!

Todos aqui sabem o que significa a expressão "Fodeu geral!", mas eu os pergunto se vocês têm a real dimensão da expressão.


Fodeu geral! Foi o que disse Billy ao descobrir que derrubando uma gota d'água numa porra dum bicho de pelúcia que se mechia sozinho o tal bicharoco se transformaria na maior PUTARIA de todos os tempos.


Caralho! Cadê a porra do bichinho de pelúcia que tava aqui?? Aaaah!!!

Nunca, eu disse NUNCA duvide de um velho vendedor chinês de chinatown. Se ele diz que não é pra você alimentar essa merda de bicho depois da meia noite, simplesmente NÃO alimente este caralho! E nada de molhar também, afinal esse é o único animal (ou sei lá que merda é essa) que se reproduz por... Osmose eu acho.

De qualquer maneira, vocês sacaram a dimensão real da expressão? Espero que sim, pois é mais ou menos essa a dimensão da merda em que eu me meti.

Sempre me falaram: "Porra, direito é simples mermão! Basta você ler um textinho aqui e acolá e tá tudo novo!". Bom, o que ninguém avisou é que "um textinho aqui e acolá" são mais de cem páginas por matéria (isso por baixo), além de fazer trabalhos imensos (porém completamente inúteis), sem esquecer, é claro, das leituras complementares que são (perdão pela quase repetição de palavras...) COMPLETAMENTE indecifráveis. Sério, eu não compreendia muito bem como um texto poderia ser indecifrável até ler alguma coisa de "Introdução ao estudo de direito DOIS" ou do magnífico Bobio. Não, eu não me lembro do primeiro nome deste filho da puta, mas ele que se foda, já que este maldito também não teve nenhuma consideração pela minha pessoa. Acredito que o maluco em questão tenha aprendido a escrever numa língua própria, onde todas as palavras têm significados completamente diferentes. Mesmo as que são escritas exatamente iguais e (parecem) ter sido postas nas frases da mesma maneira.

O resultado é que hoje eu acabei de me foder com grande estilo em uma das minhas provas, a segunda prova que fiz hoje também deu pra dar uma fodidinha e eu nem comentei que durante o período de estudo para as próximas provas da semana eu terei que fazer uma resenha dum texto escrotérrimo para somar com a nota de uma das minhas matérias.

Resumindo: Sem mais textos essa semana.

Fui.

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27 de setembro de 2008

Teoria da Localidade.

Algum de vocês já percebeu como a vida é feita de situações de "Caramba que legal estar aqui" e "Puta que te pariu que porra eu estou fazendo aqui?".

Se não, parem pra perceber.

Eu acabei chamando isso pelo pomposo nome de "Teoria da localidade". Não que o nome ilustre completa e perfeitamente o conceito da coisa, mas eu achei legal e chamativo. Se já existe alguma teoria com esse nome, bom, o autor dela terá que se resignar à sua insignificância e mudar o tal nome, afinal teoria nenhuma é tão expetacular ao ponto de superar a minha e, assim, me fazer mudar de nome. Se bem que quando minha teoria passar a ser uma lei, ficarei feliz em modificar para "Lei da localidade by: Motta. Beijem minha bunda" E não adianta fazer birra, autores de livros de sociologia, o nome de uma lei JAMAIS pode ser modificado.


Estudantes de ciências sociais, esse será seu livro de cabeceira.


Agora irei ilustrar para vocês mais profundamente a tal teoria. Ela diz que a vida é composta basicamente dos momentos "Ai meu Deus, o que eu tô fazendo aqui?" e "Aê! Ainda bem que eu estou aqui!".

Claro que a soma dessas situações não vai dar cem por cento da sua vida, existem as situações em que você não pensa em porra nenhuma. Inclui-se aí: tomar banho, comer, cagar e, quem sabe no caso de você ser maior de idade, dirigir. Obviamente qualquer uma destas situações podem acabar se enquadrando numa das categorias acima citadas, se por exemplo, você não for maior de idade, tenha roubado o carro do seu pai e tenah acabado de ser parado por um guarda de trânsito, mas eu só estou considerando quando você as faz mecânicamente.

Mas como funciona isso, então?

É o seguinte, preste atenção em alguma atitude simples. Vou considerar a velha largada de barro, porque é muito mais fácil exemplificar de maneira hilária com alguma coisa bizarra e ao mesmo completamente natural como dar uma melada na porcelana. Pense bem como o simples ato de botar os marinheirinhos pra nadar pode ser algo bom e ruim. Imagine que você está num shopping, com a namorada (ou aquela garotinha linda que você descolou o telefone no caixa do supermercado e, CARALHO, ela aceitou sair com você) quando de repente você é açoitado por uma pontiaguda investida vinda do seu intestino. Com toda certeza essa será uma cagada memorável, no pior sentido possível. E com toda certeza também, no exato momento em que você estiver defecando, seja no banheiro imundo do shopping ou seja na frente da moçoila (eu sei lá se você conseguiu segurar...) você estará pensando "Puta que PARIU! O que caralhos eu estou fazendo aqui??". Porém se a situação for outra, e na verdade você estava dirigindo para casa, quando sentiu exatamente a mesma pontada no intestino, mas desta vez sua casa estava perto o suficiente e você teve todo o tempo necessário para chegar e dar aquela MEGA aliviada (com direito a um suspiro de "aaaaaah meu deus", enquanto a galerinha dava os mergulhos na bacia) você com certeza estará pensando "Putz, que belo lugar para eu estar agora!".

Eu me dei conta disso hoje, eu acho, enquanto analisava mais um fumo fatal pelo qual eu havia passado. Poupando-os dos detalhes sórdidos eu posso resumir que, eu havia acabado de perder uma noite de cana, mulher e musica boa, num bar bom e barato por causa de um celular fora de área e um desencontro de horários. As coisas mais inaceitáveis para um mundo globalizado e que vive na era da internet dois ponto zero, mas fazer o que, como diz o Earl, é o Karma.

O negócio é que, enquanto eu remoía minhas entranhas e meu sentimento de auto-owned, da maneira menos emo possível eu acabei me tocando nesta teoria (que em breve poderá deixar de ser uma teoria e assumir o rótulo de postulado e, quem sabe, lei). Claro que por causa de meu momento "Tomei no cu Brasil!" a minha conclusão foi que as situações de "Puta merda, o que porras eu to fazendo aqui?" acontecem com mais frequência do que as "Caramba, que beleza eu estar aqui!", isso por que ao forçar minha memória, contei mais situações A do que situações B.

Seria isso uma tendência mundial ou sou só eu que me fodo com uma frequência grande demais? Se for, foda-se. O lance é que eu realmente encasquetei com essa teoria. Pensem bem, toda a vida de vocês pode ser resumida em 3 situações, sendo que a terceira é a situação em que você não dá a mínima para o que está acontecendo. O que isso tem de importante? Absolutamente nada, mas passa uma sensação de ser algo importanete de se pensar.

E falando em se foder com frequência, comecei a aprender a tocar gaita (em aprender, leia-se: soprar o dito instrumento da maneira menos horrenda possível, enquanto você se esforça pra fingir que aquela profusão de sons parece com alguma coisa que já chegou perto de ser uma melodia) porém a gaita que eu peguei emprestado - sim, afinal eu não pretendia gastar dinehiro logo assim, de cara - está com exatamente os buracos necessários para que eu pratique a canção mais simples que eu achei para praticar quebrados. Uma beleza não? O mais bonito é que a música só utiliza três buracos, a merda da gaita têm dezesseis e os únicos três buracos quebrados são os que eu preciso pra praticar. Puta os que pariu, viu.

Graças a isto eu terei que me abalar até uma porra duma loja de música, no centro da cidade, pra gastar trinta ou quarenta - excluindo a gasolina que irá ser gasta - pilas numa porra duma gaita. É bom que eu aprenda mesmo esta porra.

Eu não sei por que, mas me vejo pensando "Táqueopariu! Que que eu to fazendo nessa merda de centro da cidade?" daqui a dois dias. Espero que eu só esteja sendo absurdamente pessimista.

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25 de setembro de 2008

De novo e novamente...

Então, como eu havia comentado no post passado, sumi por nove dias por motivos totalmente justificáveis. Só que como eu estava com preguiça muito ocupado, então eu acabei não comentando corretamente sobre o que havia se passado. Como esta é uma das funções deste blog - Expor-me deliberadamente, da maneira mais bizonha possível - achei por bem, além do conteúdo normal que o post teria, fazer um breve resumo de algumas coisas que aconteceram.

Durante estes nove dias fiz algumas coisas que eu nunca havia feito:

1- Fui (e apreciei completamente) uma micareta. Para quem não faz idéia do que caralhos é uma micareta, por favor, vão tomar no cu e ler na wikipédia.


Representação de uma micareta normal. Ler o Texto em vermelho faz parte do desafio.


2- Comprei "O Guia do Mochileiro das Galáxias"

3- LI "O Guia do Mochileiro das Galáxias"

4- Fiz sexo com um javali selvagem

(Acabo de me torcar que na verdade o último item da lista não passou de um desgostoso sonho muito real. Isso sinceramente me aliviou bastante, basicamente por dois motivos: um, não terei que viver com o fardo da zoofilia nas minhas costas e dois, o terror que estava sentindo, afinal de contas me lembro claramente de que quando terminei o serviço ouvi o javali dizer "Agora é a minha vez.")

Como pode ser visto, até que foram uns dias bem movimentados e tal. Isso por que eu excluí o fato de beber aleatóriamente, até porque não há novidade nenhuma nisso.

Fatos devidamente explicados, vamos ao conteúdo mais inteligente do post.

Não que seja preciso muito esforço pra fazer um texto mais inteligente daquilo que eu escrevi aí em cima, mas vocês sacaram.

A parada é que, como eu disse, eu (finalmente) li "O guia do mochileiro das galáxias", além de já ter em mãos "O restaurante no fim do universo" e sinceramente, pretendo comprar e ler a série inteira. Sei que falar de como o Douglas Adams é absurdamente genial é chover no molhado, mas caralho, isso não acontece por acaso. O cara literalmente é um gênio da literatura (redundância MA-RA-VI-LHO-SA), principalmente pela originalidade e criatividade com que lida com temas já batidos. Viagens interestelares, viagens no tempo, viagens na maionese, em qualquer um dos aspectos nos quais ele aborda no livro ele SEMPRE ultrapassa as suas expectativas.

Não só pela narrativa cativante, contando com o narrador mais incrivelmente hilário de todos os tempos, ou pelas situações mais do que inusitadas. Acredito que a grande magia da série de ficção de Douglas Adams seja a naturalidade com que se é tratado o absurdo e o inimaginável.

Outra coisa interessante que há no livro são os detalhes aleatórios e geniais do livro. Normalmene você ouve falar de "tiradas", que seriam frases especialmente colocadas, as quais dariam um tom cômico ou de "caralho que fodoso" ao texto. No caso do livro em questão, eu não chego nem a falar em tiradas, é possível observar capítulos inteiros feitos somente para das um tom cômico ou de "caralho de ALTAMENTE fodoso" à história de um modo geral.

Claro que certamente a maioria de vocês já leu o livro e sabe de cor tudo isso que eu estou falando aqui.

Mas eu antes de encerrar esse curto texto, gostaria de citar o que realmente me chamou atenção nisto tudo.

O filme homônimo ao livro não tem quase nada a ver com a porra do livro. Eu achei que era exagero de quem queria pagar de "Li o livro bróder!1!", mas não, realmente os disparates entre livro/filme são IMENSOS, ferindo até o enredo do livro. Eu particularmente achei uma putaria do caralho isso.

E no final, é isso. Ainda não estou paciente o suficiente para voltar a escrever textos quilométricos e tal. Então dane-se.

Eu to terminando muito meus textos desse jeito né? Pô, então só pra não perder o custume:

Foda-se

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24 de setembro de 2008

Preguiça e malcriação.

Nossa, fazem nove dias que eu não posto nada por aqui. Eu estou até com uns tremiliques estranhos, acredito que provenientes do longo período de abstinência da auto-exposição literária. Bom, esse post não será exatamente uma "volta".

Será sim uma boa explicação para vocês, seres (quase) anônimos.

Eu peguei Spore.

Pra quem não sabe, Spore é um jogo da Maxis (a mesma que fez The ims e SimCity) cujo objetivo é evoluir uma porra dum bicharoco, desde o estágio celular até a dominação galática.

Uma parada bastante audaciosa.

Acontece que eu acabei ficando completamente viciado na porra do jogo. Mais exatamente eu viciei em criar criaturinhas, só que, no jogo após um certo nível de evolução a sua criatura pára de evoluir fisicamente a graça do jogo cai bastante para mim. O resultado disso é que eu já tenho uns cinco jogos no estágio espacial e somente um relativamente avançado de verdade nessa era.

Só nessa brincadera se foram alguns dias.

Porém, isso não foi tudo. Nããão, eu além de adiquirir um novo vício virtual, ainda passei o final de semana todo fora de casa. Pois é, eu também tenho vida social, apesar da minha faceta "Nerd-antisocial-e-preguiçoso" ser bastante evoluída.

Bom, é isso aí. Como hoje eu estou cansado pra caralho e tal, não vai rolar um texto decente hoje, mas pelo menos taí uma justificativa pra isso:

Foda-se.

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15 de setembro de 2008

Meu Deus...

... Esse blog tá ficando mais confuso que cabeça de filho de puta em dia dos pais.

Mas isso tudo é por que eu, aos poucos, vou pegando o jeito com o html e pans, porém, como todos vocês sabem, "pegar o jeito" com alguma coisa não significa "ficar bom e fazer alguma coisa extremamanete foda com ela".

Por isso isso a aparência do blog pode estar ficando meio sofrível (pra mim está bom, mas como eu sei que tenho leitores viadinhos...) devido à certos testes que eu achei que "davam pro gasto" e resolvi pô-los em prática.

E sim, isso foi um Post-enche-lingüiça-dois-ponto-zero-flex-power. Mas até que foi informativo vá.

Ciênte da incompreensão de vocês,

Aquele que vos escreve.

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12 de setembro de 2008

A nata do mundo profissional.

Bom, ultimamente o blog tem ficado bastante impessoal, pelo menos para os meus padrões e isso acaba me incomodando um pouco, afinal de contas isso está agrandando muito a alguns leitores do blog, e como todos sabem, agradar demais seu público NUNCA é uma coisa boa, afinal de contas ele sempre fica esperando a mesma qualidade naquilo que você faz. Por isso é bom decepcionar seu público constantemente, de forma que ele sempre fique esperando o pior de você, então um dia você cria paciência pra caprichar e, tadã, eles te amam novamente.


E no intuito de escrever algo de ordem mais pessoal, resolvi detalhar minha atual labuta, afinal de contas, eu tenho que justificar para mim mesmo que valhe a pena continuar sendo um escravo branco nos tempos modernos.


Esta é uma representação de mim antes de um dia de trabalho.


Bom, eu já falei sobre o que eu venho fazendo, a alguns (muitos) posts atrás, porém, na época eu não fui detalhista o suficiente, até por que eu estava com a visão daquele que acaba de trabalhar pela primeira vez na vida: "Uia, vão ME PAGAR pra isso!" e isso impede um pouco o seu discernamento do que é pagamento e o que é esmola. De fato eu sou uma espécie de mendigo registrado no INSS, excetuando o fato, é claro, que eu não falo com hidrantes ,não durmo numa caixa de papelão, não cago na rua e... Bom eu não me pareço em nada com a porra dum mendigo, mas isso não diminui muito a minha frustração, então eu posso continuar reclamando.

Bom, o processo de fiscalização de prova é bastante simples, afinal você não precisa de muito treinamento para ficar em pé observando pessoas rabiscarem folhas de papel e, ocasionalmente, evitar que elas batam um papo à respeito da tal folha de papel, no meu caso, eu me apresentei à diretora do colégio, que rapidamente preencheu um papel onde atestava que eu possuía aval para ser um fiscal, me cadastrei no INSS (a parte mais "ai meu deus, não sou mais um cuzão" da coisa) e esperei para começar a ser chamado para pegar no batente, mal sabia eu que batente era um eufemismo para merda, e que a expressão significa quase que literalmente: "pegar em merda", mas divago. O lance é que algum tempo depois fui chamado, recebemos um pequeno treinamento palestral, onde fomos instruídos a encarar os alunos como crias diretas do próprio satanás, desconfiar de TODA E QUALQUER atitude que eles pudessem tomar e, é claro, mandá-los colocar os celulares em cima da mesa do professor, nunca, eu disse NUNCA, esqueça de manda-los colocar os celulares desligados em cima da sua mesa.

Depois disso é só relaxar e se divertir com as expressões de desespero daqueles alunos completamente enlouqecidos com a prova do dia. Tem gente que se descabela pedindo para as tais crias de satanás se sentarem e fazerem silêncio, eu particularmente nunca pedi para que algum aluno calasse sua respectiva boca, eu simplesmente fico olhando pros lados calado, externando o fato de eu não estar nem aí se eles estão perdendo tempo de suas provas e que isso poderia prejudicá-los. A bem da verdade eu falo o mínimo possível com qualquer aluno, isso mantém uma idéia de que eu sou um escroto filho da puta que odeia todo mundo, essa é idéia perfeita que um aluno deve fazer de você, pelo menos foi isso que a diretora do colégio disse.

Outro fator engraçado da fiscalização de provas é quando você vai fazê-lo para com alunos bem mais novos, tipo sexta e sétima série. Primeiro por que as provas são muito mais fáceis, e é divertido você ver que tiraria dez numa prova de matemática, mesmo sendo um jurista que sofre para fazer equações de primero grau. E segundo por que os aluno A-DO-RAM perguntar a mais variada classe de merdas para você, desde dúvidas sobre significado de palavras como "consolidar" ou "exceto" à belezas como "Cara URSS significa dólar né?" ou apontar para um texto que fala do Marrocos e mandar a pérola "Isso fica na Europa não é?". Nessa hora você segura o riso com TODA a sua força e solta um "A interpretação da prova faz parte da nota, por favor, preste atenção no texto." fingindo que não achou o moleque a coisa mais estúpida que Deus criou, porém neste momento, por dentro, você está praticamenete defecando por todos os orifícios de tanto rir. Pode não parecer, mas é altamente hilário.

Mas tudo bem, você vai lá, sacaneia com os alunos, fode com as provas deles, ri em silêncio do desespero deles e ainda procastina os pedidos de ida aos banheiros só por que não tem nada mais interessante pra fazer, e nisso se vão quatro malditas horas do seu dia. Pode parecer pouco, e na verdade é, só que quando você está numa sala completamente em slêncio onde você precisa ficar prestando atenção em sessenta ou setenta adolecentes a coisa se torna extremamente sacal. Então o dia acaba, e você é informado que sua remuneração será feira da seguinte maneira:

" Você só recebrá sua desejada grana após acumular cinco provas, cada prova lhe renderá dez pratas, mais uma coisa, NUNCA deixe de anotar os dias em que você fiscalizou uma prova, nós iremos fazer de tudo para provar que você nunca esteve aqui. "

E isso é uma regra absoluta. não sei se você somou, mas isso significa que eu estou recebendo dois e cinquenta por hora de trabalho, eu já até citei isso aqui no blog, mas isso é tão escroto que eu não consigo parar de me abismar com isso. Dois e cinquenta é menos do que um pedreiro recebe para trabalhar. Tudo bem que eu não estou no sol mexendo argamassa e tal, mas caralho, sou só eu que acho isso pouco demais até mesmo pruma atividade tão inútil quanto essa? Num concurso público, um fiscal ganha, no mínimo, cinco vezes mais, e olha que essa estatística não foi citada na base do achismo.

Beleza, então eu fui chamado a primeira vez, atingi o fatídico número de quatro provas, sim, afinal meus pais, sem querer, ao receberem uma chamada do colégio para que eu fosse fiscal pela quinta vez resolveram não me perguntar nada e simplesmente dizer "Ah não! Eu acho que nesse dia ele não vai poder aplicar prova.", nem eles se lembram o motivo pelo qual eu não poderia aplicar aquela maldita prova naquele maldito dia, mas o resultado foi que eu me fodi bonito. Voltei a ser chamado à executar o trampo para esta semana e, graças ao bom Deus, somei oito fiscalizações, nada de muito grande, mas antes oitenta pratas do que nada.

Ou talvez não.

Agora eu vou ter que me lembrar exatamente de que eram as provas que eu apliquei no primeiro semestre, sim, no primeiro semestre. caralho, eu mal me lembro do que eu comi ontem de tarde. Vou ter que recorrer a todo tipo de macumba e simpatia para recordar quais foram as malditas provas e em que ordem eu as apliquei, tudo isso pelo direito de RECEBER minhas oitenta pratas. Puta que pariu!

O lado bom da coisa é que eu aprendi a lidar com a frustração implacável que é a de ter um trabalho altamente mal remunerado, depois de ser fiscal de provas eu dificilmente reclamaria de ser limpador de pratos ou gari. Pelo menos essas profissões pagam mais por hora. E também foi bom para que eu realmente me empenhasse a estudar para os concursos de tribunal que irão abrir ano que vem. Se tudo correr do jeito esperado no final de dois mil e nove eu terei meu primeiro emprego real, e de quebra ele seria na área jurídica.

E olha só, um texto gay homossexual que fala quase que exclusivamente sobre a minha vida, quem não gostou aí? Fodam-se! LOL! Se bem que ele pode-lhe ser útil no caso de você estar tentando se tornar um profissional na arte de ficalização de provas, se essa for sua intenção, por favor invista em torniquetes escrotais, com certeza eles são menos agoniantes do que a relação custo/benifício de fiscalizar uma prova num colégio particular.

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10 de setembro de 2008

Voltando ao perído de testes...

...E no post de número 50!

Olha só que beleza, mas tudo bem. Se tudo der certo o blog vai ficar mais parecido com o que eu quero...

E caso isto aconteça, eu simplesmente apago esse post e falsifico o post 50, comemorativo =P

[Update]

Bom, como nem tudo saiu às mil maravilhas eu vou deixar esse post mesmo, vou enumerar aqui as mudanças, principalmente as menos visíveis:


(1) Novo template (Oooooh!), agora um pouco mais elaborado.

(2) Sistema de resumo de posts, que eu usei nesse aqui, mas que por um bug do Blogger fica péssimo de se utilizar nos outros, mas daqui em diante os posts serão todos resumidos na página principal. E não, eu não vou me dar ao trabalho de tirar o link de "Leia o resto disso..." dos posts que não foram resumidos, isso iria me dar um trabalho DO CARALHO e eu não estou a fim de ter um trabalho DO CARALHO. Grato

(3) Retirada de algumas putarias do Blogger, como o link pro feed do Aton, que NINGUÉM usa e fica lá em baixo só ocupando espaço.

(4) Reintegração, que infelizmente fui obrigado à fazer, com o Disqus, de forma que a caixa que avisa sobre comentários agora mudou. É fixa, nada de ficar contando meus comentários pra todos saberem quantos já foram feitos.

(5) E por último (eu acho...): Remodelação de alguns itens do menu alí do lado.

Gostaram? Não? Porra, vocês não gostam de nada!
Deixem suas sugestões na caixa de comentários, não que eu vá aceitálas, mas em todo caso...

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8 de setembro de 2008

Mais uma filosofada básica. Hoje: Hipocrisia.

Putz, eu luto para que o sentimento de obrigação em escrever um texto desapareça, mas ele sempre me consome no início de cada um dos meus posts. Sério, eu NUNCA comecei a escrever um texto com o pensamento "Nossa, agora eu vou me divertir pra caramba!", NUNCA, é sempre aquela idéia de que "Puta que os pariu, lá vou eu escrever outro muro de texto do caralho...". Claro que durante o processo eu me lembro o quanto eu gosto de escrever aleatoriamente e de fazer piadas sem graças e forçadas num site que expõe minha vida de maneira ridícula, mas mesmo assim, quando eu vou para o próximo texto, a idéia de que não existe algo mais sacal do que escrever volta. Por isso eu resolvi escrever somente uma vez à cada dois dias, assim eu tenho mais tempo para me convencer que eu não irei escrever por uma mera obrigação.

Agora vamos deixar de enrolação e nhem-nhem-nhem que eu já escolhi meu tema aleatório do dia (eu não sei como se chama o conjunto de DOIS dias, seria somente "par-de-dias" mesmo?) e o tal tema de hoje é a Hipocrisia. Tema chato pra caralho ? Também acho, mas eu não sei por que, discutir sobre isso hoje me pareceu uma coisa aceitável.

A bem da verdade eu, volta e meia, falo sobre esse tema aqui no Blog, seja de uma maneira mais sutil como no post sobre "Ideologias" ou de maneira um pouco mais direta como no "Quem gosta de levar, leva". Só que nestas ocasiões eu resolvi somente abordar algumas das facetas da parada, que sinceramente para mim é uma das características mais deprimentes, e ao mesmo tempo marcantes, do ser humano.

Todo mundo guarda um "quê" de hipocrisia dentro de si, é simplesmente inevitável. A diferença é aonde essa tal hipocrisia está. Pode ser pelo seu comportamento altamente polido, que é uma variante muito bem observada pelo querido (ou nem tanto) médico fictício, Gregory House, quando o mesmo cita em um episódio da série: "As pessoas, em sua grande maioria, são educadas por que temem as outras, não é por que elas sejam realmente gentis ou tenham uma empatia geral, elas simplesmente têm medo de dizer o que realmente pensam, já que tem medo que os outros digam verdade sobre elas mesmas.". É claro que ele não falou exatamente desse jeito ? Também puta que os pariu, vocês são perfeccionistas pra caralho! É somente o conceito que me interessa aqui. E eu acho esse conceito realmente muito interessante, mesmo tendo eu tomado conhecimento de tal linha de raciocínio por um personagem fictício de uma série de televisão, pois exprime muito bem o quanto usamos da hipocrisia para seguir uma vida com o mínimo de perturbações possíveis, já que, se você não comenta como aquele cara fala alto ele não terá motivos (ou direito) para apontar como você é repetitivo no que fala, mesmo que ambos saibam dessas características e ambos se enervem com elas. É uma espécie de "contrato de inércia", nome bonito ? Acabei de inventar.

Pois bem, então se a própria educação e gentileza pode ser considerada uma certa forma de hipocrisia, quer dizer que a maioria das pessoas já podem ser taxadas de hipócritas, certo? Errado. TODAS elas têm isso incrustado dentro de si, se não de um jeito, será por outro, como eu já citei lá em cima, num dos primeiros parágrafos. E, assim como eu também já havia citado, o maior problema é quando essa hipocrisia resolve se manifestar das maneiras mais escrotas, quando você compara "gentileza hipócrita" como "fingir que matar em uma guerra é aceitável" ou "mentir pra si mesmo, dizendo que determinada etnia não pertence à raça humana e por isso ela pode ser eliminada sem remorso" a mesma acaba parecendo insignificante. As maiores atrocidades já cometidas pelo ser humano foram todas baseadas em um pensamento hipócrita.
Lembrando que hipocrisia não é sinonimo de egoísmo. Um pensamento hipócrita pode muito bem ser feito pensando no bem de um "todo". Como foi o Holocausto, feito pelo "bem" da "raça" ariana. É um pensamento altamente distorcido e escroto, mas de certo modo ele não é egoístico para com os arianos. Para os mulçumanos radicais aliados à grupos terroristas, as Jihads não são atos egoísticos também. São sim um ato heróico em favor do seu povo, o povo de Alah. Novamente é uma porra duma atitude hipócrita, já que matar semelhantes por uma ideologia aleatória é uma atitude absurda e imbecil, mas nem por isso pode ser chamada literalmente de "atitude egoísta".

Feita essa observação, vamos prosseguir essa "filosofação" de merda.

O mundo também usa da hipocrisia para determinar o que é o "bem" e o "mal". não sei se vocês já pararam pra pensar, mas esses são termos bastantes arbitrários. Tudo bem que a idéia de liberdade eh genericamente difundida como "boa" e eu não vou entrar no mérito dela, mas no século quinze matar índios e suas culturas era considerado um "bem" para a sociedade também, ou mais atrás ainda, os espartanos tinham a certeza de estarem fazendo o "bem" ao selecionar somente os bebês saudáveis e aptos para viver no seu meio. Hoje em dia essa busca por eugenia seria chamada de, ora vejam só, Holocausto, afinal de contas o "seu" Hitler teve uma idéia parecida da década de trinta pra quarenta. O "mau" também variou muito de figura, de acordo com os interesses daqueles que mandavam no mundo, já foi-se o tempo em que ser apegado à bens materiais, ou cobrar juros eram um "mal" que assolavam o mundo, não sei se vocês sabem, mas Usura era um crime gravíssimo para os cristãos pré-reforma eclesiástica, no período moderno, hoje em dia tem gente que faz usura até com a mãe.

As idéias mudam, e quase sempre por que os atuais "donos" do mundo querem. Liberdade, Fraternidade e Igualdade (jurídica, nada de mexer no bolso de quem manda, mané) é um conceito muito bonito e adivinhem só, está gravado na constituição do atual ban-ban-ban da geopolítica mundial, já que a constituição americana é altamente influenciada pela revolução francesa.

Eu podia pssar o dia enumerando revoluções, tratados, idéias, passeatas, atos heróicos, insurreições e coisas do tipo que foram instigadas de maneira quase que exclusiva, pela hipocrisia de seus comandantes, que viam os próprios benefícios escondidos por trás de uma cortina de ideologias maravilhosas e salvadoras.

E já que o texto de hoje não teve nenhuma imagem ilustrativa, aqui vai mais uma foto aleatória para descontrair o texto (eu adoro esse recurso), desta vez teremos uma imagem do meu herói da vez, o Hellboy cantando I can't smile without you do Barry Manilow em alusão ao filme:


-Cant sing withooout yoou! Canta comigo, Abrahan!


OAUHEuoeAHhaeo! Vocês têm que ver esse filme, sério.


Leia o resto disso aqui...

6 de setembro de 2008

Vamos ser um pouco aleatórios...



-Iaê galera! Quanto tempo hein? Chega batendo!



Poisé mané. Prometi, não cumpri e ainda procastinei por quase uma semana antes de voltar a escrever por aqui.

Achou ruim? Quase que eu me importei, juro, é verdade. Por um momento eu cheguei até a sentir um certo remorso, mas foi só por uma fração de segundos, não contem pra ninguém.

Bom, então se eu estou escrevendo aqui é por que eu finalmente tenho uma idéia mirabolinda para o texto do dia não é galera? Quase isso, mas eu simplesmente não podia deixar o blog entregue as moscas, só por que minha idéia antiga foi por água abaixo e eu não tive tempo para pensar em mais nenhuma.

Pela tal razão escrita acima irei fazer um texto às antigas, sem planejamento, idéia inicial ou algum compromisso com o jornalismo, medicina legal ou com o Douglas Adams.

Certo, vou começar reclamando um pouco, afinal isso é uma das coisas que eu faço de melhor. E nada melhor do que reclamar de Dinheiro ou, para ser mais específico, da falta dele. Sério, fazem três meses mais ou menos que eu vivo constantemente com a "síndrome do pai de família no fim do mês" só que eu não sou nem um pai e família nem muito menos estamos no fim do mês. O que significa que eu não deveria estar sofrendo desta maldita síndrome monetária. Então o que está acontecendo? O problema é que ter um carro é como ter um filho. Você fica feliz quando ele chega, você quer que todos vejam como ele é lindo (apesar de existirem MILHARES iguais a ele por aí), mas ele irá gastar seu dinheiro numa velocidade tão grande que, logo logo, você irá estar pedindo ao nosso bom Senhor (seja ele do Bonfim ou não) que essa porra arranje logo um maldito emprego e saia de casa.

--: Mas carros NÃO arranjam empregos. :--

O que significa que ele irá sugar seu dinheiro para todo o sempre. E a única coisa que você pode fazer à respeito disso é arranjar uma fonte de renda maior para tentar evitar que ele sugue todo o seu saldo em menos de quinze dias. Não preciso dizer que, uma mesada e um pseudo-emprego de fiscal de provas, cujo salário faria um escravo rir com as mãos sobre a barriga enquanto bradava "! Pelo menos eu posso comer e me vestir com o que eu ganho!", não é o suficiente para pagar minha parte na prestação do carro, combustível e manutenção da minha criança E ter umka vida ao mesmo tempo. Eu já disse que eu odeio crianças ?

Pois bem, o fato é que no atual momento eu estou num limbo socio-econômico muito interessante, aquele momento em que você prevê que em breve terá que arranjar um emprego decente (ou que pelo menos pague mais do que DOIS E CINQUENTA A HORA), e que esse dia está, inevitavelmente, ficando cada vez mais próximo. É como você ver aos poucos uma fase da sua vida indo embora e você não ter nada pra impedir isso. Meu tempo de dependente absoluto parece querer me abandonar cada vez mais depressa e isso é um saco. Poxa eu gosto tanto de ser um parasita inútil consumidor de dinheiro paternal.

Claro que não será muito difícil arranjar um emprego que recompense mais do que fiscalizar provas do colégio, mas difícil será arranjar um que seja tão fácil quanto e tão pouco estressante quanto. Não que eu tenha uma aversão à pegar no pesado, mas arranjar um emprego que pague alguma coisa, sendo um recém universitário me parece uma realidade um tanto distorcida, só torço para que eu não tenha que ficar carregando sacos de areia de um lado para o outro em alguma obra por aí.

Bom, como o post ainda não está grande o suficiente para ser um bom post de remissão, eu vou falar de alguma outra coisa, mudando de uma maneira tão sutil que, caso eu não tivesse feito esta observação, vocês jamais teriam notado.

E caralho, ontem eu assisti Hellboy 2: O exército dourado e puta que pariu, é ainda melhor que o primeiro. Eu sinceramente achei que aquela regra de que "continuações são sempre piores que originais" se manteria de pé por mais tempo, já que nesse ano nós já tivemos um hiato que superou o original com Batman: Dark Knight, mas Hellboy 2 entrou para a lista. A direção do Guillermo del Toro está, novamente, foda. Eu não me canso de pagar pau pro cara, já que, três dos últimos quatro filmes que ele resolveu fazer me deixaram completamente abismado, no sentido positivo da coisa. o primeiro Hellboy e O labirinto do fauno. Ainda não assisti O orfanato, então não vou falar nada a respeito, pode ser que também seja muito bom (ou muito ruim...) então eu não entrarei no mérito.

O negócio é que esse diretor espanhol está entrando (pelo menos na minha opinião) no Hall dos diretores fodosos, mas ainda não lendários, de Madeirasagrada (ou Hollywood, seus americanosinhos de merda), junto com o Tarantino e aquele viado que dirigiu Edward mãos de tesoura, o Tim Burton. Sério mesmo, eu acho as soluções e idéias do cara muito legais, coisas como valorizar as cenas de ação com movimentos de verdade (e não com closes e slow-downs escrotos, entenderam irmãos Waichololovisky?) a sutileza nas cenas violentas, como decaptações e etc, sem que elas deixassem se existir (como na metade desses filminhos de psuedo-ação que vêm sendo feitos por aí), ao mesmo tempo em que as mesmas não caíram na merda de serem nojentas (Alien?) a computação gráfica foi muito bem usada, mas de maneira dosada, já que eu não sei se é da ciência de vocês, mas o Guilermo tem a mania de confiar mais em maquiagens e objetos físicos (como marionetes) do que em CG, ao contrário dos filmes atuais do nosso amigo George Lucas, que em breve não só vai abolir os cenários e atores, como também vai fazer uma platéia em CG pra assistir aos seus filmes.

E ele costuma aplicar esses conceitos em praticamente TODOS os seus filmes, e como são conceitos que só fazem engrandecer a película, não se torna uma coisa clicherística, mas sim uma marca de qualidade do diretor. Como as histórias contadas de forma surpreendente e o escracho com a realidade do Tarantino ou o clima sombrio e sarcástico do Tim Burton.

Mas acima de tudo, a trilha do filme é foda.


-'Cause i can't smiiile withooout you!


Sério, vocês precisam assistir a essa porra, e verem que eu não estou pagando pau à toa. Só tenho uma pequena reclamação: Que PORRA de cabelo era aquele da mulher inflamável? Puta que os pariu...

E eu vou encerrando este post assim, depretenciosamente, como se fosse continuar falando com vocês, sobre um outro assunto aleatório do meu interesse, mas como eu não pensei em mais nada, vou simplesmente encerrar o texto no meio de alguma palavra qualq...

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4 de setembro de 2008

...

...Sabe quando você passa dois dias planejando uma coisa e ela simplesmente não sai?
E sabe quando você passa muito mais que dois dias planejando uma outra coisa e ela sai completamente ao avesso?
Juntem tudo isso e vocês irão sacar por que não tivemos um post novo hoje.


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3 de setembro de 2008

Porra!

Essa bagaça tá abandonada pra caralho né?

Vou resolver isso amanhã.

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