25 de setembro de 2008

De novo e novamente...

Então, como eu havia comentado no post passado, sumi por nove dias por motivos totalmente justificáveis. Só que como eu estava com preguiça muito ocupado, então eu acabei não comentando corretamente sobre o que havia se passado. Como esta é uma das funções deste blog - Expor-me deliberadamente, da maneira mais bizonha possível - achei por bem, além do conteúdo normal que o post teria, fazer um breve resumo de algumas coisas que aconteceram.

Durante estes nove dias fiz algumas coisas que eu nunca havia feito:

1- Fui (e apreciei completamente) uma micareta. Para quem não faz idéia do que caralhos é uma micareta, por favor, vão tomar no cu e ler na wikipédia.


Representação de uma micareta normal. Ler o Texto em vermelho faz parte do desafio.


2- Comprei "O Guia do Mochileiro das Galáxias"

3- LI "O Guia do Mochileiro das Galáxias"

4- Fiz sexo com um javali selvagem

(Acabo de me torcar que na verdade o último item da lista não passou de um desgostoso sonho muito real. Isso sinceramente me aliviou bastante, basicamente por dois motivos: um, não terei que viver com o fardo da zoofilia nas minhas costas e dois, o terror que estava sentindo, afinal de contas me lembro claramente de que quando terminei o serviço ouvi o javali dizer "Agora é a minha vez.")

Como pode ser visto, até que foram uns dias bem movimentados e tal. Isso por que eu excluí o fato de beber aleatóriamente, até porque não há novidade nenhuma nisso.

Fatos devidamente explicados, vamos ao conteúdo mais inteligente do post.

Não que seja preciso muito esforço pra fazer um texto mais inteligente daquilo que eu escrevi aí em cima, mas vocês sacaram.

A parada é que, como eu disse, eu (finalmente) li "O guia do mochileiro das galáxias", além de já ter em mãos "O restaurante no fim do universo" e sinceramente, pretendo comprar e ler a série inteira. Sei que falar de como o Douglas Adams é absurdamente genial é chover no molhado, mas caralho, isso não acontece por acaso. O cara literalmente é um gênio da literatura (redundância MA-RA-VI-LHO-SA), principalmente pela originalidade e criatividade com que lida com temas já batidos. Viagens interestelares, viagens no tempo, viagens na maionese, em qualquer um dos aspectos nos quais ele aborda no livro ele SEMPRE ultrapassa as suas expectativas.

Não só pela narrativa cativante, contando com o narrador mais incrivelmente hilário de todos os tempos, ou pelas situações mais do que inusitadas. Acredito que a grande magia da série de ficção de Douglas Adams seja a naturalidade com que se é tratado o absurdo e o inimaginável.

Outra coisa interessante que há no livro são os detalhes aleatórios e geniais do livro. Normalmene você ouve falar de "tiradas", que seriam frases especialmente colocadas, as quais dariam um tom cômico ou de "caralho que fodoso" ao texto. No caso do livro em questão, eu não chego nem a falar em tiradas, é possível observar capítulos inteiros feitos somente para das um tom cômico ou de "caralho de ALTAMENTE fodoso" à história de um modo geral.

Claro que certamente a maioria de vocês já leu o livro e sabe de cor tudo isso que eu estou falando aqui.

Mas eu antes de encerrar esse curto texto, gostaria de citar o que realmente me chamou atenção nisto tudo.

O filme homônimo ao livro não tem quase nada a ver com a porra do livro. Eu achei que era exagero de quem queria pagar de "Li o livro bróder!1!", mas não, realmente os disparates entre livro/filme são IMENSOS, ferindo até o enredo do livro. Eu particularmente achei uma putaria do caralho isso.

E no final, é isso. Ainda não estou paciente o suficiente para voltar a escrever textos quilométricos e tal. Então dane-se.

Eu to terminando muito meus textos desse jeito né? Pô, então só pra não perder o custume:

Foda-se

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