Bom depois do meu post de ontem algumas pessoas me perguntaram como eu havia me "acidentado" e por que eu classificava isso como uma "estupidez colossal".
Este tipo de estupidez é bastante freqüente e se classifica entre aquelas que "Não desaparecem NEM com o fim da ressaca alcoólica NEM com o fim da sua ressaca moral" seus danos normalmente permanecem ao longo de uma ou duas semanas, lembrando você constantemente que você não só pagou um vexame na frente de um número considerável de pessoas, como também conseguiu ficar uma semana sem poder andar direito.
Esta situação ocorreu de forma menos destrutiva, mas mesmo assim as seqüelas foram inevitáveis. Afinal uma pessoas que chama a atenção para si mesmo, em meio à uma reunião de amigos, para pular de um batente de
Preciso citar o fato de que não pude andar normalmente por uma semana e meia? Acredito que não. Os demais efeitos de minha estupidez variaram entre a fama de "bêbado idiota" à uma tentativa fútil de explicar aos meus pais que eu não havia torcido o pé bebendo com meus amigos e sim "numa entrada duríssima que eu havia sofrido no futebol", ninguém neste planeta joga futebol às 10 horas da noite, exceto os próprios jogadores profissionais (que o fazem mediante pagamente e somente por isso), desta maneira nem mesmo eu acreditei numa mentira deslavada como essa.
Mais uma das maravilhosas panaquices que você pode executar assim que o álcool atinge o seu cérebro. Basta um motivo idiota (querer parecer macho perante o público local ou tentar imitar Lindomar o sub-zero brasileiro) e pronto, você toma distância e parte rumo à própria obliteração. Basta um milésimo de segundo após o impacto para você realizar que aquela foi uma estupidez que poderia ter sido evitada sem esforço algum.
Não preciso nem dizer que eu chutei a coisa mais idiota para se chutar no mundo: uma parede. Com o pé avesso ao que eu havia torcido cerca de 6 meses antes eu enfiei uma senhora "pezada" na parede do playground de um amigo meu, que foi seguido de um sonoro "PUTA QUE O PARIU POR QUE EU FIZ ISSO?" e uma dor alucinante.
Uma dor escrotérrima no meio do meu pé por uns três dias e a lembrança de uma atitude extremamente idiota
Este é o ponto em que uma coisa pior só poderá acontecer se você resolver amarrar uma corda nos pés, tirar a camisa e se atar à um carro em movimento, pois tirando isso esta é a PIOR situação em que você poderá estar inserido quando bebe. Todos os sintomas anteriores se situações negativas se manifestam num caso destes e tudo (ou quase tudo) o que você julgava que jamais poderia acontecer com você, acontece.
É aqui que entra a minha maravilhosa peripécia. Eu, contente e completamente embriagado, na PRIMEIRA festa da minha maravilhosa faculdade resolvi que se todos estavam pulando na piscina eu não poderia ser o único de fora dessa putaria.
É aqui caros amigos, que vocês devem verificar quem está do seu lado quando você estiver bebendo, pois num lampejo de lucidez eu me virei para meu colega (cujo nome será trocado por X para que o somente o próprio filho da puta e aqueles que presenciaram o feito conheçam sua alcunha) e disse: "X!! Me segura! Que eu vou pular e vou me foder!" X, com toda a sua sabedoria e filhadaputagem, aconselhou-me, sem sequer um traço de remorso no rosto: "Vai Motta! Pula com tudo!". Encorajar um bêbado à fazer uma estupidez é como amarrar um porco vivo à uma bomba, você sabe que aquilo só vai resultar em tripas voadoras e muita merda, porém se você estiver à uma distância segura será muito divertido de se observar. Então eu fui à direção da piscina e, ignorando completamente um ALAMBRADO cuja altura regulava com a minha cintura, virei em uma queda sensacional perante todos os meus coleginhas de curso acertando o chão com minha cara. Aqui vai uma dica, quando você for sofrer um acidente deste naipe, certifique-se de estar tão bêbado que a dor será ignorada pelos seus receptores cerebrais.
As seqüelas:
O resultado disto tudo são 3 meses de dentista (que ainda não se encerraram) um apelido na faculdade, uma fama de bêbado, um remorso bizonho, uma lição de moral (porra! Eu odeio lições de moral!) e uma vontade de dar um soco na cara de X. Isso sem contar os inúmeros vômitos no carro do meu pai que eu dei no dia.
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