6 de setembro de 2008

Vamos ser um pouco aleatórios...



-Iaê galera! Quanto tempo hein? Chega batendo!



Poisé mané. Prometi, não cumpri e ainda procastinei por quase uma semana antes de voltar a escrever por aqui.

Achou ruim? Quase que eu me importei, juro, é verdade. Por um momento eu cheguei até a sentir um certo remorso, mas foi só por uma fração de segundos, não contem pra ninguém.

Bom, então se eu estou escrevendo aqui é por que eu finalmente tenho uma idéia mirabolinda para o texto do dia não é galera? Quase isso, mas eu simplesmente não podia deixar o blog entregue as moscas, só por que minha idéia antiga foi por água abaixo e eu não tive tempo para pensar em mais nenhuma.

Pela tal razão escrita acima irei fazer um texto às antigas, sem planejamento, idéia inicial ou algum compromisso com o jornalismo, medicina legal ou com o Douglas Adams.

Certo, vou começar reclamando um pouco, afinal isso é uma das coisas que eu faço de melhor. E nada melhor do que reclamar de Dinheiro ou, para ser mais específico, da falta dele. Sério, fazem três meses mais ou menos que eu vivo constantemente com a "síndrome do pai de família no fim do mês" só que eu não sou nem um pai e família nem muito menos estamos no fim do mês. O que significa que eu não deveria estar sofrendo desta maldita síndrome monetária. Então o que está acontecendo? O problema é que ter um carro é como ter um filho. Você fica feliz quando ele chega, você quer que todos vejam como ele é lindo (apesar de existirem MILHARES iguais a ele por aí), mas ele irá gastar seu dinheiro numa velocidade tão grande que, logo logo, você irá estar pedindo ao nosso bom Senhor (seja ele do Bonfim ou não) que essa porra arranje logo um maldito emprego e saia de casa.

--: Mas carros NÃO arranjam empregos. :--

O que significa que ele irá sugar seu dinheiro para todo o sempre. E a única coisa que você pode fazer à respeito disso é arranjar uma fonte de renda maior para tentar evitar que ele sugue todo o seu saldo em menos de quinze dias. Não preciso dizer que, uma mesada e um pseudo-emprego de fiscal de provas, cujo salário faria um escravo rir com as mãos sobre a barriga enquanto bradava "! Pelo menos eu posso comer e me vestir com o que eu ganho!", não é o suficiente para pagar minha parte na prestação do carro, combustível e manutenção da minha criança E ter umka vida ao mesmo tempo. Eu já disse que eu odeio crianças ?

Pois bem, o fato é que no atual momento eu estou num limbo socio-econômico muito interessante, aquele momento em que você prevê que em breve terá que arranjar um emprego decente (ou que pelo menos pague mais do que DOIS E CINQUENTA A HORA), e que esse dia está, inevitavelmente, ficando cada vez mais próximo. É como você ver aos poucos uma fase da sua vida indo embora e você não ter nada pra impedir isso. Meu tempo de dependente absoluto parece querer me abandonar cada vez mais depressa e isso é um saco. Poxa eu gosto tanto de ser um parasita inútil consumidor de dinheiro paternal.

Claro que não será muito difícil arranjar um emprego que recompense mais do que fiscalizar provas do colégio, mas difícil será arranjar um que seja tão fácil quanto e tão pouco estressante quanto. Não que eu tenha uma aversão à pegar no pesado, mas arranjar um emprego que pague alguma coisa, sendo um recém universitário me parece uma realidade um tanto distorcida, só torço para que eu não tenha que ficar carregando sacos de areia de um lado para o outro em alguma obra por aí.

Bom, como o post ainda não está grande o suficiente para ser um bom post de remissão, eu vou falar de alguma outra coisa, mudando de uma maneira tão sutil que, caso eu não tivesse feito esta observação, vocês jamais teriam notado.

E caralho, ontem eu assisti Hellboy 2: O exército dourado e puta que pariu, é ainda melhor que o primeiro. Eu sinceramente achei que aquela regra de que "continuações são sempre piores que originais" se manteria de pé por mais tempo, já que nesse ano nós já tivemos um hiato que superou o original com Batman: Dark Knight, mas Hellboy 2 entrou para a lista. A direção do Guillermo del Toro está, novamente, foda. Eu não me canso de pagar pau pro cara, já que, três dos últimos quatro filmes que ele resolveu fazer me deixaram completamente abismado, no sentido positivo da coisa. o primeiro Hellboy e O labirinto do fauno. Ainda não assisti O orfanato, então não vou falar nada a respeito, pode ser que também seja muito bom (ou muito ruim...) então eu não entrarei no mérito.

O negócio é que esse diretor espanhol está entrando (pelo menos na minha opinião) no Hall dos diretores fodosos, mas ainda não lendários, de Madeirasagrada (ou Hollywood, seus americanosinhos de merda), junto com o Tarantino e aquele viado que dirigiu Edward mãos de tesoura, o Tim Burton. Sério mesmo, eu acho as soluções e idéias do cara muito legais, coisas como valorizar as cenas de ação com movimentos de verdade (e não com closes e slow-downs escrotos, entenderam irmãos Waichololovisky?) a sutileza nas cenas violentas, como decaptações e etc, sem que elas deixassem se existir (como na metade desses filminhos de psuedo-ação que vêm sendo feitos por aí), ao mesmo tempo em que as mesmas não caíram na merda de serem nojentas (Alien?) a computação gráfica foi muito bem usada, mas de maneira dosada, já que eu não sei se é da ciência de vocês, mas o Guilermo tem a mania de confiar mais em maquiagens e objetos físicos (como marionetes) do que em CG, ao contrário dos filmes atuais do nosso amigo George Lucas, que em breve não só vai abolir os cenários e atores, como também vai fazer uma platéia em CG pra assistir aos seus filmes.

E ele costuma aplicar esses conceitos em praticamente TODOS os seus filmes, e como são conceitos que só fazem engrandecer a película, não se torna uma coisa clicherística, mas sim uma marca de qualidade do diretor. Como as histórias contadas de forma surpreendente e o escracho com a realidade do Tarantino ou o clima sombrio e sarcástico do Tim Burton.

Mas acima de tudo, a trilha do filme é foda.


-'Cause i can't smiiile withooout you!


Sério, vocês precisam assistir a essa porra, e verem que eu não estou pagando pau à toa. Só tenho uma pequena reclamação: Que PORRA de cabelo era aquele da mulher inflamável? Puta que os pariu...

E eu vou encerrando este post assim, depretenciosamente, como se fosse continuar falando com vocês, sobre um outro assunto aleatório do meu interesse, mas como eu não pensei em mais nada, vou simplesmente encerrar o texto no meio de alguma palavra qualq...

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